Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que
apenas 9,1% de domicílios localizados
nas áreas rurais do Ceará são conectados à rede de esgoto em 2022. O
estudo faz parte Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua,
divulgada nesta sexta-feira (16).
Já nas áreas urbanas, de acordo com o
instituto, o percentual médio de domicílios ligados à rede de esgoto sanitário
localizados é de 63,8%. Entre 2019 e
2022, a proporção de domicílios cearenses com esgotamento sanitário por
rede coletora aumentou 4,2 pontos percentuais passando de 48,6% para 52,8%.
A fossa séptica não ligada à rede geral
alcançou 25,3% dos domicílios do estado, ou seja, mais de um quarto dos
domicílios. Outro tipo de esgotamento
sanitário foi estimado em 21,8% das
unidades domiciliares, indicando que
esses domicílios tinham como destino
dos dejetos provenientes do banheiro
ou sanitário a fossa rudimentar, a vala,
o rio, o lago ou o mar, entre outras formas de escoadouro.
Entre os domicílios em situação rural,
39,1% possuíam fossa séptica não ligada à rede, ao passo que 51,8% valiam-se de outro tipo de esgotamento,
incluindo fossa rudimentar não ligada à
rede, vala, escoamento direto em rios,
etc. Nas áreas urbanas, tais formas de
destinação dos dejetos representavam
21,9% e 14,3%, respectivamente, das
unidades domiciliares.
Destino do lixo
A pesquisa mostra ainda que o destino
do lixo dos domicílios nas áreas rurais
do Ceará na maioria das vezes é realizada por queima na propriedade o que
representa 55,6%. Seguido pela coleta
direta por serviço de limpeza (30,4%)
e a coleta em caçamba de serviço de
limpeza (9,4%).
Isso muda na área urbana. Nestes
domicílios, 86,9% apresentavam como
principal destino do lixo a coleta feita
diretamente por serviço de limpeza.
CEARÁ
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