“Falar em 3ª guerra mundial é exagero”, diz analista sobre o Irã

A morte do chefe da Guarda Revolucionária do Irã, general Qasem Soleimani, em um ataque autorizado pelos Estados Unidos no Iraque nesta quinta-feira (2) gera uma situação imprevisível no Oriente Médio. Soleimani era um dos homens mais poderosos do país. Apesar da escalada de tensões que a morte provoca, evocar a possibilidade de uma “terceira guerra mundial parece um tanto exagerado”, na opinião do professor de Relações Internacionais da Universidade Anhembi Morumbi Jorge Mortean, especializado no Irã.
“O problema que se gera ali é totalmente regional”, frisa o consultor em Oriente Médio. “Estados Unidos e Irã já devem estar conversando desde o ataque e acho que não haverá uma solução militar nesse caso. O Irã não tem essa potência toda que clama em termos militares. E a Guarda Revolucionaria até entraria em um combate, mas seria mais num viés de defesa, e não de ataque.”
Apesar do grande contingente das forças armadas de Teerã, os equipamentos militares do país se encontram defasados por conta das sanções internacionais. As restrições incluem impedir a compra de armamentos de boa parte do mundo, desde a Revolução Islâmica, em 1979.

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