A vítima
relatou em redes sociais que chegou ao local por volta de 1h30, acompanhado de
amigos, e começou a ouvir ofensas e “comentários maldosos e homofóbicos” de um
grupo que já se encontrava no estabelecimento.
“Desde que
cheguei ao dito local já tinha me deparado com piadas, comentários maldosos e
homofóbicos de uns homens da mesa ao lado, eles comentavam até sobre as unhas
dos meus pés que estavam pintadas, no entanto eu sempre me defendia das ofensas
dos mesmos tentando parar com os comentários, mas só fazia piorar”, conta.
Agressões
O rapaz
diz que os amigos entraram na discussão com o grupo, até que um dos agressores
partiu para a violência física.
“Uns
colegas da mesa começaram a discutir, eu tentei ajudar com que eles parassem de
discutir, e foi aí que um dos mesmos caras me abordam dizendo que eu era um
viado muito valente, e eu todo momento na defensiva, quando um deles diz que
vão me bater pra eu deixar de ser um viado tão valente”, acrescenta.
Braga
também afirma que precisou se fingir de morto para escapar da violência.
“Pelo que
me recordo veio um me agredir e os outros três em seguida somando quatro
covardes que com socos, chutes e pisões me agrediram de forma tão cruel, só
consegui me sair dessa situação quando me fingi de morto, foi quando garçons da
lanchonete e uma de minhas amigas me tiraram daquele terror”, completa.
O jovem
foi à delegacia acompanhado de membros da Comissão da Diversidade Sexual e de
Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil - (OAB) subseção. Em depoimento, ele
afirma que conhece os agressores, todos moradores de Acopiara.
A comissão
de advogados reforça que o caso se trata de homofobia, crime previsto em lei
com pena de três a cinco anos de prisão. Segundo a comissão, os agressores
também podem ser indiciados por lesão dolosa, cuja pena pode chegar a cinco
anos de reclusão.
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